"Você não pode mudar as pessoas. Você deve ser a mudança que deseja ver nelas".
Gandhi
O Craving é caracterizado por um ataque súbito, irresistível para comer com urgência um alimento em particular, fora das refeições, habitualmente chocolate, doces, sorvete ou outros alimentos ricos em carboidratos e gorduras.
A pessoa sente grande ansiedade e vontade irrefreável de ingerir aquele alimento. Ao fazê-lo obtém alivio momentâneo e, se estiver em processo de emagrecimento, esse alívio é seguido de culpa, que reforça a ansiedade, que leva a comer de novo, em círculos viciosos.

Outra porção deriva da gordura, que elevaria os níveis de endorfina, substancia que produz prazer e alivia a tensão. Alem da presença de cafeína e da teobromina (componente do cacau) o chocolate contém feniletilamina, que eleva a produção de endorfina.
Essa reação bioquímica é imediata e se processa com pequenas quantidades de chocolate.
Se a pessoa está em processo de emagrecimento, provém à culpa, a ansiedade como conseqüência de ter comido, a sensação de descontrole, o medo de “ter estragado tudo” e esse novo desconforto leva a um ato compulsivo.

Desde os primordios que os alimentos são considerados como ansioliticos e antidepressivos, essa associação cria um “atalho” cerebral em nível emocional muito precoce e poderoso que poderá ser indevidamente disparada levando a procura por esses alimentos que aliviam provisoriamente esse mal estar.
Os “chocolatras” que necessitam emagrecer entram em depressão quando o chocolate é suprimido e abandonam a dieta, razão pela quais muitas nutricionistas incluem pequenas porções na reeducação alimentar.
Quando o chocolate representa algo mais que isso, quando atua como suavizante para emoções das quais a pessoa não tem consciência, deve ser trabalhada psicologicamente.
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